Entidade defende postura mais enérgica de autoridades no combate a grupos criminosos que destruíram a fazenda Igarashi, no município de Correntina

A Sociedade Rural Brasileira (SRB) repudia as ações violentas protagonizadas por grupos criminosos na invasão da fazenda Igarashi, em Correntina, município no oeste baiano. Na última quinta-feira, dia 02 de novembro, cerca de mil pessoas entraram na propriedade e destruíram máquinas, mecanismos para irrigação, veículos, bombas de captação, pivôs e galpões, além de deixarem um funcionário ferido. Os prejuízos já chegam a R$ 60 milhões e até o momento ninguém foi preso.

A entidade defende uma postura enérgica das autoridades locais nas investigações. A exemplo do que vem sendo feito em fazendas produtivas e empresas de pesquisa em todo o Brasil, vândalos têm formado verdadeiras milícias e deixam rastros de destruição. “Os atos afrontam as garantias constitucionais de propriedade privada e ferem drasticamente o princípio de segurança jurídica no campo, reforçando o atraso do modelo de desenvolvimento do País”, diz Marcelo Vieira, presidente da SRB.

Segundo a entidade, as manifestações extremistas ignoram qualquer embasamento técnico-científico, uma vez que as atividades desenvolvidas na fazenda Igarashi seguem as determinações dos órgãos ambientais competentes e só foram iniciadas após a conclusão das licenças, estudos e vistorias. A propriedade contribui para a produção de alimentos consumidos pela população do Nordeste e é diretamente responsável por gerar milhares de empregos na região.

Assim, a SRB reitera a importância do Governo da Bahia vir a reprimir os atos de terrorismo na região em defesa da segurança de produtores rurais, funcionários da fazenda Igarashi e toda população de Correntina em cumprimento às leis e aos princípios constitucionais do País.