A Sociedade Rural Brasileira ingressou no grupo de trabalho de controle da febre aftosa do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP), que começa a partir deste mês a executar um cronograma de ações que visa fortalecer a defesa sanitária dos países do Mercosul. Participam desta iniciativa representantes do governo e da iniciativa privada da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. 

Neste cronograma de trabalho está previsto não só  a continuidade das ações do Panaftosa, responsável por monitorar os programas de erradicação da febre aftosa na América do Sul e Panamá, como também desenvolver um trabalho específico nas áreas de fronteira. “O controle nas fronteiras é visto como prioritário, para isso será estabelecido acordos bilaterais entre os países e análises de riscos”, explica o Diretor de Pecuária da SRB, Luiz Roberto Zillo. Também será mapeada a capacidade dos países de fazer análise diagnóstica da doença e estabelecer um plano de emergência no caso de algum foco entre os países membros. 

Desde 2006 sem nenhum registro da doença, o Brasil caminha para conquistar até 2026 o status de livre de febre aftosa sem vacinação. Essa é a meta do Ministério da Agricultura, que já retirou a imunização nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e em alguns municípios do Amazonas e Mato Grosso.