Encontro vai reunir lideranças do setor e especialistas jurídicos amanhã, 13 de abril, em São Paulo

A Sociedade Rural Brasileira (SRB), em parceria com o Demarest, um dos mais conceituados escritórios de advocacia do Brasil, realiza amanhã, dia 13 de abril, em São Paulo, um debate sobre a arbitragem no agronegócio.  O encontro vai reunir lideranças do setor e renomados especialistas jurídicos ligados a grandes empresas. A participação é gratuita e tem vagas limitadas.

Para realizar a abertura do evento está confirmada a presença de Marcos Fava Neves, professor da FEA/USP especialista em Planejamento e Gestão Estratégica de Empresas Orientadas para o Mercado. Neves é ainda fundador do Markestrat, uma organização de projetos e pesquisa formada por mestres e doutores da área de negócios. Ele vai abordar como uma rede de contratos integrados pode potencializar as cadeias agroindustriais.

Estão programados ainda painéis de debate com temas relevantes para o setor. Para falar sobre contratos no agronegócio e arbitragem estará presente o diretor jurídico da Fibria, Eduardo Andretto, além do sócio do Demarest Renato Buranello. As discussões serão mediadas pelo vice-presidente da SRB, Francisco de Godoy Bueno. Godoy explica que o agronegócio detém particularidades e ramificações, mas consegue se desenvolver com agilidade. Para ele, as instituições ainda estão se adaptando à realidade do setor. “O campo evoluiu, contratos seguem esse ritmo, e com eles a necessidade de mais segurança jurídica”, ponderou o especialista.

Em um segundo painel, que tratará dos desafios da arbitragem no agronegócio, está confirmada a presença do diretor jurídico da Cosan, Elias Marques, e do sócio do Demarest Marcelo Inglez de Souza. O painel será mediado por Thiago Marinho Nunes, presidente do comitê de mediação e arbitragem da CARB. Fundada pela SRB em 2015, a CARB é o primeiro centro arbitral de resoluções de conflitos do País voltado exclusivamente ao agronegócio. Para Marinho Nunes, responsável também pelo encerramento do evento, o agro brasileiro precisa debater alternativas para se tornar menos dependente da sobrecarregada justiça brasileira. “Não podemos investir tempo e recursos financeiros para um veredito final, o ideal é que as partes encontrem um caminho objetivo para o problema”, reforça o advogado.